4 de jul. de 2009

Penso, logo resisto.

Algumas pessoas são impulsivas por vida - falam e depois pensam, brigam e depois se arrependem, ofendem e depois medem o estrago, erram e depois tentam se desculpar -, outras são realmente inconsequentes(sem trema) ou simplesmente egoístas, que não se importam com o resultado das próprias atitudes em relação às outras pessoas.

É bem mais simples falar que disse 'sem querer'. Mas FALAR SEM QUERER NÃO EXISTE, nem aqui nem na China, ou em Marte, ou em Pato Branco, daí . Tudo que a gente fala é querendo, jovem tolo. A questão é falar sem pensar, sem analisar de fato o que está falando, com quem está falando e do que está falando.

Em determinadas situações ao longo das nossas vidas, somos expostos à decisões que põem em risco relacionamentos, confiança, o próprio futuro e tudo que envolva aquele momento; e ,caso tais decisões sejam tomadas impulsivamentes, podem ter danos irremediáveis e irreversíveis.

Há perigo em "ser sincero como não se pode ser"(Engenheiros do Hawai), em mergulhar de cabeça no desconhecido, ir a fundo nos relacionamentos recentes, entregar-se e só em seguida conhecer. Que seja. O que não é perigoso atualmente?
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Eu sou racional demais pra agir por impulso, não convém a mim, não cabe na minha personalidade. Eu penso muito no que vem depois pra ser inconsequente. Eu penso duas, três, quatro vezes antes de fazer/falar qualquer coisa, com qualquer pessoa.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Falar sem pensar é disparar sem apontar."

G. Herbert

(nota: quem é G. Herbert???)