Somos fragéis e isso é indiscutível. Vivemos vulneráveis a relacionamentos que não dão certo, acidentes de percurso que podem vir a acontecer eventualmente, pessoas que falham, coisas que fogem e por aí vai. Feitos de carne, osso e sentimentos, nós quebramos, falhamos, mentimos, brincamos, morremos, escapamos por pouco, deixamos de lado, somos enganados, esquecemos, fingimos.
Desde o momento que viemos ao mundo, nossa primeira reação é chorar.
Talvez o mundo não seja tão bão,Sebastião(oh,amado Nando!)..
Daí que me aparece a Fergie. Na verdade, ela reapareceu na minha playlist. E surgiu no meu ego.
Quem disse que meninas grandes não choram?
Fui educada por mim mesma pra não chorar, essa é a mais pura verdade. O orgulho sempre falou mais alto nos momentos de crise, e até hoje só consigo chorar se for baixinho,quietinha e no meu canto, no meu refúgio silencioso.
Talvez, pior do que big girls don't cry seja o machismo que há na sociedade de que homens não devem chorar e blá-blá-blá.
Resquícios da minha maldita temporada provável de mísseis mal-resolvida.