10 de set. de 2010

Entendendo o terceiro ano.

Nós estudamos obrigatoriamente de 12 a 13 anos. No começo, adoramos ir pra a escola, é divertido e interativo - pintamos, desenhamos, sujamos as mãos, aprendemos a escrever o nosso nome e tudo mais. Depois, vêm as primeiras lições - soletrar palavras, fazer contas de soma e subtração, 'noções' de geografia, conhecemos a história da nossa cidade e algumas coisas sobre os animais. Na terceira ou quarta série, as coisas tomam uma forma mais consistente - história do Brasil, multiplicações, divisões, geografia da região, vegetação, regras de ortografia.
A partir da quinta série começa o 'aprofundamento' das nossas vidas e a preparação pra o temido vestibular. Pra algumas pessoas que,até então, tinham notas boas, ocorre um certo declínio. São professores demais e os assuntos vêm um atrás do outro pra não se perderem.
Ensino médio: ou leva a sério ou cai fora. Eu tive muitos colegas que saíram do colégio e foram pra outros mais 'fáceis' no meio do ano. E a quantidade de assuntos aumenta, a cobrança aumenta, o stress aumenta - aos poucos,claro.
Mas, como tudo na vida tem um limite, um ponto G, o dos estudantes(a maioria,creio eu) extrapola no terceiro ano.
Vestibular é mais falado que 'bom dia' e no começo do ano é ânimo-mil. Acontece que terceiro ano ainda é vida escolar - boletins,provas, notas baixas (pronto,falei). E quando todos esses fatores aparecem juntos nas nossas cabecinhas de puberdade é desestimulante, cansativo, stressante. Chega o fim do ano(setembro pra ser mais específica) e nós já estamos putos com essa vida de escola - rotina cansativa de ter que estudar todas as matérias até as que não gostamos. Estamos cheios de cobranças.
Eu,particularmente, estou desesperada. Eu quero fazer universidade logo,por Deus.

Corremos atrás de alguns prejuízos, alguns fazem cursinho, outros fazem milhões de questões - cada um arranja um modo de estudar. Porque estudar é lei, obrigação e quase uma necessidade vital, estamos entendidos?
Pois é. Nessas horas de tensão(ou,melhor dizendo, nas minhas 24h do dia) é que eu não entendo como tem gente que abre a boca que papai-do-céu deu pra dizer que tem SAUDADE. É, colegas de sala, tem gente que tem saudade.

A vontade que eu tenho é de dizer um palavrão.

5 comentários:

Felipe. disse...

e pq não diz? eu falo mesmo:

QUE PORRA !

ahh vida bandida !
kkkkkkkkkkkkkkkk

assino em baixo ruiva... nossa vida é muito stressante e as vezes dá vontade de largar tudo e virar hippie em arembepe [ eu mesmo tenho isso as vezes ]

Bjaum

Anônimo disse...

Ehhhh, ô vida bandida...Mas vai valer a pena!!!!
O pior eh q nós vamos sentir saudades, mas n da rotina tensa...
Eu já tô com saudades dos coleguinhas...(pronto,falei²)




Uo-ô-oh

Anônimo disse...

já que tu não falou o palavrão, falo eu: PUTA QUE PARIL, é isso aí mesmo!

ta foda demais, mas ta acabando... foda é que eu ainda não sei o que fazer *-*

luciana moura disse...

Vc lembrará com muitas risadas essas horas dificil de sua vida o mais importante é não perder as esperanças bjo

Anônimo disse...

o problema que acho mais alarmante, é que estudar deixou de ser uma coisa divertida, boa, saudável, se tornou algo obrigatório, necessário, e isso leva a estudantes, como eu, a estudarem em ritmo automático, engolindo muitas vezes assuntos que seriam gostosos de estudar, e digo gostosos, pq o conhecimento é fascinante, mas o peso, o stress e a cobrança meio que tira esse gosto, essa fascinação por aprender, transformando tudo o que desejamos ser passivo de tal obrigação de estudar...e quem gosta de fazer algo obrigado? ¬¬

espero que o enem que vem aí introduza diferenças significativas nesse processo...pois estudar obrigado...ô dó U_U