Frio. Muito frio.

Os dias não têm começado tão graciosamente como antes - escuros,pesados, tristes, frios. É o outono, o pézinho no inverno e eu morrendo. De frio, de preguiça, de dor 'nas juntas'.

E as chuvas não têm sido tão inofensivas, daquelas que abaixam a poeira e diminuem um pouco a temperatura. São chuvas violentas, com muito vento. Eu não aguento mais barulho de carro na lama, pisar na parte molhada da área de serviço ou sair correndo desesperada do colégio até chegar em casa com o cabelo cheio de gotas de chuva e 100%frizz(sim,volto andando pra casa.).

As noites têm sido mais longas,mas eu não tenho dormido tanto. É o frio. É o frio. Doem as articulações, a garganta e o bendito ciso que tá nascendo.

Que me achem esquisita, eu não ligo. Mas eu não gosto de frio. Nem de chuva. Nem de frio. E muito menos de chuva.

Ficou claro?

Eu sou meio que feita de açúcar, na melhor das metáforas.(minha mãe diz que a gente é parente de bode! vai entender..). Ou de papel. Ou qualquer outra coisa que fica frágil/destruída quando molhada.

Chuva e frio me deprimem. As cores escuras do inverno nos deixam mais propícios à tristeza,sabem?(cromoterapia,baby!)

E tristeza me dá fome, ansiedade.

Eu como - carboidratos forever - e não canso. Dói a conciência também.

Ai, porque eu não paro de reclamar e vivo seis meses no hemisfério norte e os outros seis no hemisfério sul?

Ops. Por um segundo esqueci da minha pouca idade.

"Se é uma parte quebrada, reponha-a

Mas, se é um braço quebrado ai revigore-o

Se é um coração partido, encare isso."

(Details in the fabric - Jason Mraz ft. James Morrison)