16 de set. de 2012

O Encontro furado

A expectativa criada desde a saída de Fátima Bernardes do Jornal Nacional, em dezembro do ano passado, para um novo programa na grade da tia Plim-plim foi exponencial, uma vez que o tal projeto demorou seis meses para ser apresentado ao público em forma e consistência.(opto aqui por não mencionar o "show" feito na saída da apresentadora, deixo isso pra comentaristas mais profissionalizados beijosmeliguem)
O Encontro com Fátima Bernardes foi ao ar, pela primeira vez, em 25 de junho, às 10h30 da manhã, no lugar da antiga e querida Tv Globinho. Em período de férias, o primeiro dia de exibição teve recorde de audiência, o que não é excepcional, afinal, a curiosidade fala mais alto do que a rotina de assistir Hoje em dia (por exemplo). Mas quem estava em casa eram as crianças e, nos dias seguintes, o programa teve índices não muito satisfatórios de público para uma jornalista renomada como a sra Bonner.
A crítica apontava falhas como a disparidade de temas ou a participação esquisita da plateia e, em alguns meses, o Encontro foi amadurecendo e ganhando um perfil diferenciado. Mas ainda com um problema difícil. O infeliz horário em que foi encaixado na programação.
Imagine só alguém te chamar pra comer um churrascão às 8 da manhã. Estranho, não? Ou tomar um sorvete ao meio-dia, na hora do almoço. Pois bem... Certos "encontros" precisam de certos horários e o Encontro da Fátinha não tá colando.
Antes de finalizar esse texto, conversei com algumas pessoas e a opinião(em parte) é consensual. O programa deveria estar sendo exibido no turno vespertino, quando as donas de casa já terminaram o almoço e, finalmente, sentam-se a frente da televisão para assistir coisinhas. Desconfio que Malhação é um barco furado que deveria ser tirado do ar, mas a plim-plim não entende.
Enfim. Receio não poder mais acompanhar as entrevistas dinâmicas feitas uma vez por semana com um jornalista no Encontro.

Pobre rica Fátima.

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