21 de out. de 2010

Beco sem saída.



Nascemos,crescemos,reproduzimo-nos e morremos. Morremos. Esta é,talvez, a maior de nossas certezas. A vida é passageira, nós somos passageiros. Murphy está em nossos dias - podemos morrer secando o cabelo,atravessando a rua, saindo de casa, numa festa, dormindo; enfim, são infinitas possibilidades que só enxergamos quando alguém, que aparentemente iria envelhecer e ver os bisnetos, falece repentinamente, deixando filhos e família.

Só enxergamos de verdade o que é a morte quando a encaramos de perto, ou mesmo não tão de perto assim - se morre uma figura pública, sentimos algo diferente; se morre um vizinho, a atmosfera no lugar muda; e,por fim, se um familiar, amigo ou até mesmo conhecido vem a óbito .. Pra alguns, é desesperador,o fim. Outros vêem com naturalidade. Há de quem a 'ficha' não caia, porque às vezes nos achamos invencíveis, super heróis, inquebráveis, e esquecemos que somos tão frágeis quanto um fio de cabelo, que quebra, machuca, cai e voa ao vento. Como disse Kerry Livgren,somos apenas poeira no vento,e isso também é uma certeza que temos.
Certamente, dói mais pra quem fica.

Carpe diem, porque a vida é imprevísivel, ou prepare-se pra o amanhã?
Que soe meio barroco.

Basta estar vivo para morrer.

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