24 de ago. de 2011

Diga 'sim' a vida.

Mães que abandonam os seus bebês em condições absurdas - sacolas plásticas, baldes de lixo, ao relento, etc - são indignas de serem chamadas de mãe. Independente das condições em que está vivendo ou de depressão pós-parto, não há justificativa. Porque não entregar a criança a um abrigo? Ou a uma pessoa que queira adotá-la e cuidar dela? É sempre isso que eu me pergunto - se não queria a maternidade, porque não a permitiu que fosse de outra pessoa?
De fato, muitas mães não querem a maternidade. Mas sejamos práticos:  métodos contraceptivos não faltam e a distribuição gratuita em postos de saúde existe. E porque tanta gente engravida? Irresponsabilidade, falta de instrução, "acidentes de percurso", má utilização dos tais métodos. Como eu ia dizendo, nem todas as grávidas querem ver seus filhos vivos, aí aparece o aborto provocado.
Os que são a favor, dizem que a mulher tem o "direito sobre o seu corpo", esquecendo-se que em 9 meses a criança estará fora dele, podendo  ser criada e educada por pessoas que a amem e desejem. Há quem diga que a criança vai atrapalhar a sua vida e tudo mais e, na boa, como diria minha mãe: "se não quer cagar, não come!". Mas isso ainda não é capaz de convencer,né? Vamos para o argumento moral (aulas de filosofia ajudaram hehe)

A mulher nasceu, cresceu e engravidou - hoje ela é um ser pronto, perfeito. Se a sua mãe tivessem a abortado, não estaria aqui desta forma. Se a sua mãe a tivesse rejeitado antes mesmo que ela pudesse oferecer um pouco do seu amor, ela não estaria viva e rejeitando o próprio filho.
Ninguém quer ser rejeitado,não é? E lembremos que a mãe que rejeita seu filho pode um dia desejá-lo e ser rejeitada por ele.

"Se permitimos que uma mãe mate o seu filho em seu próprio ventre, como poderemos dizer aos homens que não matem uns aos outros?"
(Madre Tereza de Calcutá)

(há também motivos religiosos para minha aversão ao aborto, mas estes não cabem aqui, uma vez que nem todos os meus leitores são cristãos ou espíritas)

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