23 de mai. de 2012

Pause, please.

Meus últimos meses foram corridos. Feira, Cachoeira, Feira, Cachoeira, Feira, Cachoeira; quase todos os dias. Entre aulas, estágio e Espaço de Dança, eu me pergunto como ainda não surtei.
Passos rápidos para chegar em um desses lugares e, eventualmente, uma pessoa conhecida de longa data encontrada no meio do caminho. Um aceno com a cabeça e passos rápidos. Droga de pressa.
Seria tão bom saber o que Fulana tem feito da vida, pra que faculdade foi, se está trabalhando, se casou, engravidou, essas coisas... Não há tempo pra uma pausa, nem que seja de 5 minutos. Antes de sair, eu já estou atrasada, que luxo é esse de bater um papinho no meio da rua? Impossível.
É estranho saber que as vidas dessas outras pessoas deram voltas e voltas (das mais absurdas) e não poder parar pra ouvir da própria pessoa 'o que vi da vida'(na maior vibe do Fantástico). É estranho não poder parar. É estranho não conseguir dizer 'oi, como vão as coisas?'.
É estranho não ter tempo.

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