8 de set. de 2011

Temos nosso próprio tempo.

O filme  "O homem do futuro", dirigido por Claudio Torres, e lançado na última quarta-feira entoa nos seus 102 minutos a canção de Legião Urbana, Tempo perdido, repetidas vezes, como alguma espécie de mensagem subliminar.
O personagem principal Zero é um cientista amargurado que trabalha num projeto de uma 'nova forma de energia' que,sabe-se lá como, foi capaz de levá-lo a uma noite traumática do seu passado, quando passou por uma humilhação por parte de sua amada Helena. Desesperadamente, ele muda o passado, achando que desta forma terá um futuro magnífico -  o que, obviamente, não acontece. Com a consciência do seu primeiro futuro, ele percebe que fez uma grande estupidez ao tentar mudar o passado e retorna para impedir a si mesmo que mude o próprio passado.
Lembrando muito o formato de vai-e-volta de "Efeito Borboleta", o filme atrai por deixar no ar - final feliz ou final trágico para o homem que quis brincar com o tempo?
Os incríveis e talentosos Wagner Moura e Alinne Moraes dão vida a Zero e Helena respectivamente e mostram que o cinema brasileiro é capaz de ser bom sem precisar falar palavrões.
Além de cômico, "O homem do futuro" é tocante, emocionante.
Eu adorei. Muito.



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